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Homem nega crime e acusa GM: "Não encontraram a arma. Não tinha nada lá"

Patrick chegou a ser preso acusado de assalto à GM no domingo (10); em depoimento ele alega ter sido agredido


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O caso de assalto à GM no último domingo (10), vem sendo investigado pela Polícia Civil de Cascavel. O caso tomou grande repercussão, após denúncia de abuso na abordagem feita pela GM. A PC escutou os envolvidos no caso. A equipe Catve teve acesso, aos depoimentos. Segundo informações a GM chegou à casa dos suspeitos por meio de denúncias, de conversas com vizinhos e pelo rastreador do celular da vítima de assalto. E que ao chegarem na casa, que fica no Bairro Santa Felicidade, visualizaram o celular da vítima. Em depoimento uns dos Guardas envolvidos na ação contaram que Patrick ofertou resistência durante a abordagem e que ele tentou pegar o armamento de um dos GMs. Na casa teriam sido localizados celular, notebook e a arma da agente. Patrick Rocha, dono da casa onde todo desfecho aconteceu, no Bairro Santa Felicidade, afirmou que estava no trabalho no período da tarde. "Por volta de uma e meia duas horas meu patrão veio buscar. fui na oficina e por volta de cinco seis horas voltei... nos dois eu e meu primo estavamos trabalhando", lembrou ele. O depoimento de Patrick contexta o que foi relatado pelos Guardas. Ele afirma não ter visto nada do que foi localizado pelas equipes. "Não encontraram a arma. Não tinha notebook lá. Por isso que eu falo, Não tinha nada lá. E aí eles começaram me agredir", revelou ele. Em um certo momento é questionado à ele sobre a resistência que a GM o acusou: "Jamais eu tentei fugir" Ainda em depoimento o homem nega que tenham localizado os equipamentos na casa dele. "Eu trabalhei o dia todo. Eu nego tudo... E o meu primo tava o tempo todo comigo", revelou o homem. A advogada de defesa de Patrick e do primo, Dayani Signori, também se pronunciou no depoimento, afirmando ter sido ameaçada pelos Guardas. "Eu fui ameaçada pelos Guardas no local. Eu perguntei onde estava a polícia e eles disseram que estava no bolso deles. E falaram que iam puxar a placa da minha caminhonete e iam encher de multa", denunciou ela. Ela continuou alertando sobre a conduta dos GMs. "Os celulares do Patrick e do pai dele foram levados pela GM e eles não devolveram os celulares. Eles quebraram toda casa do Patrick, quebraram a TV, cortaram os bancos do carro e furaram o pneu da moto. O Patrick foi espancado por mais de seis GMs", disse ela. "Ele foi de livre e expontanea vontade na primeira vez no local. Depois o pai dele começou tirar foto de como ficou o local aí eles foram atrás do Patrick e prenderam ele", revelou a advogada. A PC segue investigando o caso. Além disso um procedimento administrativo interno deve apurar a conduta dos Guardas. Dois dos GMs envolvidos na abordagem foram afastados pela prefeitura de Cascavel até que o processo seja concluído.

Redação Catve.com

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