A Polícia Civil de Cascavel ouviu ainda na segunda-feira (11) as testemunhas do caso de assalto a Guarda Municipal, no Bairro Nova Cidade, no último domingo (10).
A equipe Catve, teve acesso aos depoimentos prestados.
Alguns dos GMs envolvidos na busca dos suspeitos e dos equipamentos roubados também foram ouvidos.
Um deles que seria o condutor de uma das viaturas, relatou que a servidora acionou a Central da Guarda e logo as buscas começaram.
Equipes de folga foram chamadas para dar apoio na ação, assim como a Polícia Militar.
Segundo informações a GM chegou à casa dos suspeitos por meio de denúncias, de conversas com vizinhos e pelo rastreador do celular da vítima de assalto.
"Nós conseguimos a localização do celular através do rastreador do GPS. Neste momento nós nos dirigimos para a identificação do GPS que deu como localização a casa de um dos homens que foram conduzidos", relatou o homem.
Outro Guarda que estava na busca, contou que ao chegarem na casa, que fica no Bairro Santa Felicidade, visualizaram o celular da vítima.
"Quando nós chegamos nessa residência pudemos ouvir o barulho do toque de celular. Ao chegarmos no portão vimos jogado na grama. Ai abrimos o portão, peguei o celular, passamos o aviso na rede sobre o local. dai eu sai e fechamos o quarteirão", contou ele.
Dois homens foram detidos, sendo primos, como suspeitos do caso. Eles foram levados para a Delegacia de Polícia Civil, mas foram libertos.
O caso se tornou polêmico, após a advogada dos envolvidos contestar o trabalho feito pela Guarda Municipal e afirmar que o homem foi agredido pelos GMs.
Por outro lado, a Guarda se defende e fala em luta corporal após resistência do morador.
Outro GM que esteve durante a averiguação na casa do homem inicialmente tido como suspeito, relatou no depoimento que foram achados os pertences no endereço e que um dos suspeitos tentou fugir, momento em que os guardas o abordaram.
"Na hora que e a equipe entrou começou fazer buscas na casa. Achamos o notebook e fomos pro lado do fogão. Abrimos a tampa do fogão e a pistola da instituição estava lá dentro. Ele ficou meio apavorado na hora que viu que achamos, tentou meter o pé e aí pulamos nele pra segurar", contou o GM.
Ele ainda relatou que um dos abordados tentou pegar o armamento.
"Ele pegou aqui na pistola, tentou levantar minha arma e eu fiquei segurando, momento em que ele virou meus dedos pra trás", disse ele.
Nesta quarta-feira (13) o prefeito Leonaldo Paranhos, afastou dois GMs envolvidos no caso e um processo administrativo foi aberto par apurar os fatos e verificar se houve ou não abuso por parte da abordagem.
A PC segue a investigação do caso.
Redação Catve.com
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