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"O homem com a balaclava dizia que teria que me matar", desabafa GM assaltada

Em depoimento à PC ela revelou os momentos vividos durante assalto no último domingo (10), em Cascavel


Imagem de Capa

A Polícia Civil de Cascavel, investiga o caso do assalto a Guarda Municipal, em Cascavel, no último domingo (10). A GM assaltada, prestou o depoimento na última segunda-feira (11) e nossa equipe teve acesso ao teor dos fatos relatados. Ela esclareceu para os policiais, como foram os momentos vividos durante o assalto. Ela contou que estava em casa com uma amiga, momento em que um homem com uma balaclava, entrou e a rendeu dentro do quarto. "No momento em que eu fui pegar a minha arma que estava do meu lado, ele disse pra mim que se eu encostasse na arma ele iria me matar ali mesmo. Então eu ergui as duas mãos e fiquei esperando a próxima ordem dele. Ai ele pediu pra eu deitar na cama de bruços, eu deitei e ai ele cobriu a minha cabeça", relatou A GM. A GM explicou ainda que o homem não agiu sozinho. "Ele chamou o comparsa dele que até então eu não tinha visto. O comparsa entrou, eu já deitada com a coberta na cabeça continuei não vendo nada, ele ficou cuidando de mim, enquanto esse que estava com a balaclava foi até o quarto da minha amiga e rendeu ela lá e veio trazendo ela de cabeça baixa e fez ela deitar na cama junto comigo" Ainda durante o depoimento a Guarda contou que foi ameaçada de morte. "Esse com a balaclava dizia que teria que me matar porque eu era polícia, então ele tinha que me matar naquele momento" Na ação os assaltando levaram o carro, celular, notebook, a arma da agente, uma pistola 380, munições, carregador, cartões bancários e o colete balístico da vítima. "Nesse momento em que eu escutei o carro saindo eu sai e pedi ajuda do vizinho. Não vi ninguém dando apoio e o vizinho disse que eles estavam sozinhos... O vizinho disse que eles estavam ali na frente de casa como quem não quer nada a gente não viu e eles entraram", disse ela. Ainda durante o depoimento a GM foi questionada se conseguiria reconhecer a voz dos suspeitos: "eles falavam muito me ameaçaram muito e aquela voz ficou na minha cabeça", desabafou. E em declaração complementar ela foi questionada sobre as vozes dos dois presos como suspeitos: "Não consigo afirmar com certeza, mas são vozes que me parecem familiar, parecem com as vozes que ouvi na minha casa", explicou. A Polícia Civil segue com a investigação para tentar encontrar os responsáveis pelo crime. SOBRE O CASO Após o crime a servidora acionou a Central da Guarda e logo as buscas começaram. Equipes de folga foram chamadas para dar apoio na ação, assim como a Polícia Militar. Segundo informações a GM chegou à casa dos suspeitos por meio de denúncias, de conversas com vizinhos e pelo rastreador do celular da vítima de assalto. Dois homens foram detidos, sendo primos, como suspeitos do caso. Eles foram levados para a Delegacia de Polícia Civil, mas foram libertos. A advogada dos envolvidos contesta o trabalho feito pela Guarda Municipal e apresentou vídeos dos dois trabalhando em uma oficina que fica no Bairro Coqueiral no momento em que a Guarda Municipal foi assaltada. Ela afirma ainda que o homem foi agredido pelos guardas. Por outro lado, a Guarda se defende e fala em luta corporal após resistência do morador. Na data de ontem (13) o prefeito Leonaldo Paranhos, afastou dois GMs envolvidos no caso e um processo administrativo foi aberto par apurar os fatos.

Redação Catve.com

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