O desaparecimento de Kawane Cleve e Rubens Biguetti completa nesta quarta-feira (23) 150 dias e até o momento não há informações sobre os corpos ou novas pistas que possam auxiliar à PolÃcia Civil a elucidar o caso.
O inquérito policial foi concluÃdo no dia 6 de novembro e enviado ao Ministério Público. O material apresenta a execução e ocultação dos cadáveres. A investigação aponta que logo após a morte do casal, os criminosos ocultaram os cadáveres e atearam fogo no veÃculo das vÃtimas, a fim de dificultar a investigação policial.
A falta de pistas para identificar onde os corpos foram enterrados deixa as famÃlias ainda mais desesperada. Segundo a Mãe de Kawane Cleve em entrevista - quatro dias após a conclusão do inquérito, ela revela que a filha chegou a ser estuprada e mutilada, antes de ser assassinada.
Kawane e o marido Rubens desapareceram no dia 3 de agosto, em Goioerê - Noroeste do Paraná, e desde então não há informações concretas de onde os dois possam estar. A investigação apontou que o duplo homicÃdio aconteceu por vingança por parte de vizinhos envolvidos com tráfico de drogas.
A PolÃcia indiciou cinco pessoas e prendeu quatro por envolvimento nas mortes, entre eles a vizinha do casal, apontada como a mandante do crime.
Na época do desaparecimento, a PolÃcia Civil com ajuda da PolÃcia Militar e cães farejadores fizeram varredura em área de mata de três municÃpio - Goioerê, Mariluz e Moreira Salles, mas nenhum vestÃgio foi localizado que indicasse que as mortes aconteceram naquele local.
Léia, que há mais de 90 dias procura pela filha, revela que deseja enterrá-la. "Minha filha foi estuprada, teve a lÃngua e o braço cortados, uma das prósteses arrancadas. Ela estava grávida, meu Deus", suplica por informações. (Trecho da entrevista de 10 de novembro).
Denúncias devem ser repassadas à PolÃcia Civil pelo telefone 190 e 197 de forma anônima e gratuita.
Redação Catve.com