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Justiça autoriza que seja marcado júri do caso Tatiana Spitzner

Luis Felipe Manvailer é acusado de matar a esposa, em julho de 2018


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A juíza Paola Gonçalves Mancini de Lima, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava, autorizou que seja marcada a data do júri popular de Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a esposa, a advogada Tatiane Spitzner. O crime aconteceu no dia 22 de julho de 2018, no apartamento onde o casal morava, no Centro de Guarapuava. A decisão atende a pedido da defesa de Manvailer para que ele fosse julgado ainda este ano. Em nota, a defesa do réu diz que recebeu a decisão da Justiça "com a convicção de sua inocência, convicção essa que fez da defesa desistir de seus recursos em instâncias superiores". Anteriormente, a juíza havia absolvido Manvailer da acusação de crime de cárcere privado, por insuficiência de provas. Em janeiro deste ano, o TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) decidiu afastar duas qualificadoras da acusação contra Manvailer: motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O CASO Tatiane Spitzner morreu após cair do quarto andar do prédio em que morava com Manvailer. Imagens de câmeras de segurança mostram uma série de agressões de Manvailer contra a advogada antes da queda. A defesa, porém, sustenta que a jovem de 29 anos se jogou. Para o MP-PR (Ministério Público do Paraná), o denunciado passou a agredir a vítima após uma discussão quando retornavam de uma casa noturna, tendo, ao final das discussões, lançado-a da sacada do apartamento onde residiam, no 4º andar. Consta da denúncia que, durante as agressões, o acusado "produziu lesões compatíveis com esganadura (...) praticando tal delito mediante asfixia". Luis Felipe Santos Manvailer deve responder por feminicídio, qualificado por morte mediante asfixia e meio cruel, além de fraude processual. Ele permanece preso preventivamente na Penitenciária Industrial de Guarapuava.

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