A morte do instrutor de academia Jefferson Santos, de 30 anos, causa revolta entre amigos e familiares, que pedem Justiça e falam com carinho sobre a vÃtima que foi esfaqueado no pescoço na noite de quinta-feira (4) em frente de casa, na Rua Jeremias Eugênio Fernandes, no bairro Tatuquara, em Curitiba. A polÃcia acredita que o caso trata-se de um latrocÃnio, ou seja, roubo seguido de morte.
Uma amiga de Jefferson, muita emocionada, disse que ele era uma grande pessoa. "Era um anjo aqui na terra, uma pessoa boa e incrÃvel. Um pai de famÃlia e marido que qualquer mulher queria ter. Como profissional era excelente, tudo o que fazia era com amor. Ele jamais merecia isso. Eu moro perto da casa dele e aqui, infelizmente, a insegurança é enorme", disse, pedindo para não se identificar.
Segundo o tenente Nicola, do 13ª Batalhão da PolÃcia Militar (PM), o instrutor estaria voltando do trabalho e abrindo o portão da residência para entrar com o carro, quando foi surpreendido por dois ladrões. Um deles deu uma facada e o outro fugiu com o carro da vÃtima, que estava caÃda no chão de dentro de casa com bastante sangue no momento da chegada da polÃcia.
Revolta
Uma auxiliar administrativa, que mora na região, disse que o medo domina o Tatuquara. "Está todo mundo com medo. Você vai para a rua e tem gente traficando e sem se inibir com um módulo policial aqui perto. Está bem precário. Você sai trabalhar e não sabe se volta. A gente dorme com medo de algo acontecer durante a madrugada", lamentou.
A auxiliar não era tão próxima de Santos, mas afirmou que só ouvia coisa boas sobre ele. Ele era trabalhador e nunca fez mal para ninguém, sem se envolver em briga nem nada. Um cara muito humilde aqui na vila e agora perdeu a vida por nada. Quem fez isso, agiu com muita brutalidade.
Outro morador, que por medo também não se identificou, questionou a segurança no bairro. "Na hora de sair para trabalhar você pega ônibus e tem que se esconder na esquina para não ser assaltado no ponto de ônibus. Isso é normal? Por que não se te um patrulhamento?", questionou.
O instrutor Jefferson era casado e deixa uma menina. A PolÃcia Civil investiga o caso.
Banda B
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