Policial

Professora de criança que se enforcou com alça de bolsa será indiciada

Caso registrado em Nova Esperança no dia 14 de dezembro gerou comoção


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A Polícia Civil de Nova Esperança conclui ainda nesta quinta-feira (17) o inquérito aberto para apurar o acidente que culminou na morte da menina Alana Gabriela Costa de Almeida, 1 ano e 11 meses, depois de se enforcar acidentalmente na alça da própria mochila dentro de uma escola particular. O delegado Leandro Farnese Teixeira, titular da Delegacia de Nova Esperança, acredita que o relatório deve ser encaminhado à Justiça nesta sexta-feira (18). Segundo ele, a polícia vai indiciar a professora da sala de Alana por negligência. "Não houve dolo, até porque a criança foi rapidamente socorrida pela professora, mas entendemos que ela tinha a responsabilidade de garantir a integridade das crianças". Após a conclusão, o Ministério Público terá 15 dias para oferecer denúncia à Justiça. Ainda de acordo com o delegado, no curso da investigação foi concluído que a morte ocorreu por enforcamento, em decorrência da pressão provocada pelo peso do próprio corpo da menina. O pescoço de Alana enroscou na alça da mochila, que estava "enganchada". "A alça da mochila, presa naquela altura do gancho "permitiu" que ela enroscasse o pescoço. Não houve qualquer outro fato. A menina não caiu. Ela enroscou o pescoço na alça, o enforcamento suspendeu a passagem de oxigênio, o que provocou um edema e, infelizmente, depois o quadro evoluiu para morte cerebral", lamenta. Comoção O caso gerou comoção em toda a região e foi registrado no dia 14 de dezembro, último dia de aula na creche particular. Assim que ela se enroscou, a professora correu até a menina, que já estava inconsciente. Ela foi levada rapidamente a uma base do Samu de Nova Esperança, onde recebeu os primeiros atendimentos. Na sequência, um helicóptero do Samu foi até a cidade para fazer o resgate e a encaminhou em estado gravíssimo para o Hospital Universitário. Neste dia, Alana sofreu duas paradas cardiorrespiratórias. No dia 18 de dezembro, o corpo clínico do HU iniciou os testes que fazem parte do protocolo de confirmação do diagnóstico de morte encefálica. A sua morte foi declarada no dia 19 de dezembro. Alana era lha única e completaria 2 anos no dia 28 de dezembro.

Maringá o Diário

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