O presidente da OAB de Cascavel, Charles Daniel Duvoisin, afirma que dificuldades para diálogos impedem negociações para o fim da rebelião da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel).
Entre os detentos, há diversos interesses e por isso equipes não conseguem chegar a um acordo.
O presidente da OAB reconhece que o PCC tem o domínio sobre a rebelião, mas que os próprios presos não conseguem receber informações para que a rebelião seja encerrada.
"Temos contato com pessoas fora de Cascavel e do comando para conciliar os interesses, mas isso é complicado até mesmo para o PCC que têm dificuldade para manter contato com os presos", diz o presidente da OAB.
Eles diz que negociações podem ocorrem por telefone, mas nesse momento, equipes tentam o contato direto no gradil com presos que são do comando do PCC na penitenciária.
Conforme o presidente da OAB, a principal queixa que teria motivado a rebelião é por conta do abuso do poder. "É difícil buscar culpados em meio a essa tensão, mas isso tem que ser investigado, porque se for realmente o motivo temos que evitar".
Em relação ao número de vítimas, ele afirma que somente uma morte foi confirmada oficialmente.
Redação Catve.com
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