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Denúncias de agressões e ameaças já eram de conhecimento da Justiça

As denúncias foram feitas pelos detentos durante audiência na 4ª Vara Criminal de Cascavel


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O juiz Paulo Damas, da VEP (Vara de Execuções Penais), afirmou que as denúncias de agressões feitas por agentes penitenciários a presos da Penitenciária Estadual de Cascavel já haviam sido encaminhadas ao Ministério Público. As denúncias foram feitas pelos presos Thiago Gomes de Souza - morto durante a rebelião da PEC - e Éder Diego Drehmer, além de outros dois presos, durante audiência na 4ª Vara Criminal de Cascavel. Damas afirmou que os presos foram ouvidos na VEP e submetidos a exames de corpo de delito, que confirmaram as agressões. Segundo o juiz, o processo foi encaminhado ao MP, responsável por apurar os fatos e denunciar ou arquivar a ação. Damas disse ainda que o Depen (Departamento de Execução Penal do Paraná) também recebeu o processo e ficará encarregado de tomar as medidas administrativas necessárias. De acordo com Paulo Damas, em relação às ameaças sofridas pelos detentos por faccionados do PCC (Primeiro Comando da Capital) também eram de conhecimento da Justiça. O processo, inclusive, chegou à VEP na terça-feira (7), dois dias antes da rebelião. Já em relação ao motim, Damas negou que houvesse superlotação nas penitenciárias da cidade, afirmando que as unidades operavam no limite da capacidade. Para o juiz, o pós-rebelião é preocupante. Como grande parte da PEC foi depredada e exigirá uma reforma, Damas comenta que o sistema prisional da cidade ficará sem ter como absorver a população carcerária da região. Conforme o juiz, o Depen será responsável por alocar os detentos após o fim do motim. Mas Damas ressalta que o problema é "urgente e atual".

Redação Catve.com

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