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Médica acusada de matar pacientes na UTI é absolvida por juiz

Caso aconteceu em 2013, Virgínia é acusada de antecipar a morte de pelo menos oito pacientes


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O juiz Daniel Surdi Avellar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba decidiu inocentar a médica Virgínia Soares de Souza e outras sete pessoas, acusadas de antecipar a morte de pacientes que estavam internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico, em Curitiba. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (20) pela defesa de Virgínia. O caso aconteceu em 2013, quando a médica foi presa dentro do hospital ao lado de companheiros de trabalho, acusados pela morte de oito pacientes. Segundo denúncia, eles usaram técnicas médicas para que pacientes morressem, para liberar leitos na unidade. Na decisão, o juiz afirmou que as provas apresentadas pelo Ministério Público (MP) causavam dúvidas quanto aos crimes. "Uma decisão de pronúncia que se repute minimamente democrática jamais poderia se amparar em afirmações genéricas no sentido de que "ocorriam antecipações" de óbito na UTI do Hospital Evangélico", disse o juiz na decisão. Agora, os acusados não irão mais a Júri Popular, como queria o MP, que promete recorrer da decisão. Ainda em comunicado enviado à empresa, Virgina foi vencedora de uma ação de indenização contra o Evangélico, na qual ganhou R$ 4 milhões.

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