As imagens são fortes, cenas de um verdadeiro massacre. Com celular, o detento filma os corpos de encarcerados mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal.
O motim já dura há mais de 13 horas. Pelo menos 10 detentos foram mortos. No vídeo, cabeças decaptadas, pedaços de cérebro pelo chão. Os encarcerados usaram sangue para escrever na parede. Segundo a assessoria do governo estadual, trata-se de uma disputa entre as facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime RN.
Por volta das 5h30 deste domingo (15) a polícia entrou no presídio com blindados vans e carros na tentativa de controlar a situação.
Alcaçuz tem cerca de 1.150 presos em um espaço com capacidade total para 620. O motim começou por volta das 16h30.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte Vilma Batista, os presos ligados à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) iniciaram a barbárie e agora estão passando por retaliação dos demais detentos. A agente disse que carros de apoio jogaram armas para dentro da unidade no início da rebelião, que começou às 16h30 deste sábado (14).
"Presos do pavilhão Rogério Coutinho Madruga, o chamado pavilhão 5, destruíram parte da unidade e seguiram até o pavilhão 3, onde se juntaram a presos não ligados a facções, a chamada ?massa", e foram até o pavilhão 4, onde estavam 200 detentos da facção Sindicato do Crime do RN. Foi quando teve início a barbárie. Armados com facas e até armas de fogo, os presos mataram número ainda desconhecido de rivais", afirma Vilma.
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