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Penitenciária Federal de Catanduvas completa dez anos sem fugas e motins

Atualmente, Catanduvas está com 130 presos; a unidade tem capacidade de 208 vagas


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Era 23 de junho de 2006 quando a Penitenciária Federal de Catanduvas começou a funcionar. A unidade deu início ao Sistema Penitenciário Federal, uma resposta ao cenário crítico enfrentado com o crime organizado, que teve o auge em São Paulo. Autoridades federais, estaduais e municipais participaram do evento em comemoração ao aniversario de 10 anos do Sistema Penitenciário Federal. Uma década depois, a análise é de que o serviço conseguiu cumprir com a missão inicial de dar apoio aos Sistemas Estaduais e desarticular organizações criminosas. O sistema hoje conta com quatro unidades, além de Catanduvas, têm penitenciarias os municípios de Campos Grande no Mato Grosso do Sul, Mossoró no Rio Grande do Norte e Porto Velho em Rondônia. A 5º está prestes a ser inaugurada em Brasília. O primeiro preso a colocar os pés em Catanduvas foi Fernandinho Beira Mar, líder do Comando Vermelho e considerado um dos maiores traficantes de armas e drogas da América Latina. A transferência para o interior do Paraná foi um momento histórico. Com os novos moradores, Catanduvas está com 130 presos. A implantação do sistema veio de uma lei que demorou mais de 20 anos para ser cumprida. A norma estabeleceu um padrão. Cada unidade tem 208 vagas, mas nunca pode chegar à lotação máxima. Há também um período pré-determinado para a permanência dos presos no sistema. A infraestrutura, os equipamentos e as armas disponíveis para os agentes penitenciários são de última geração. Em Catanduvas, o investimento inicial foi de R$ 20 milhões, contando com um monitoramento de 200 câmeras. São 10 anos sem fugas, sem motins, sem confusões.

Redação Catve.com

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