Trânsito

Novidade do lote 5 é cobrança de pedágio entre Cascavel e Toledo

Grupo Pátria arrematou último lote de rodovias do Paraná nesta quinta-feira (30)


O lote 1 fica na região de Curitiba e também nos municípios que pertencem à Região Metropolitana da capital. Já o lote cinco contempla agora o Oeste e o Centro-Oeste do Estado.

O sexto e último leilão ocorreu na tarde desta quinta-feira (30), na B3, a Bolsa de Valores em São Paulo, encerrando o ciclo de novas concessões de rodovias do Paraná. Acompanharam de perto o certame o ministro dos Transportes, Renan Filho, o governador Ratinho Júnior, o vice-governador Darci Piana e secretários de Estado.

A empresa vencedora faz parte do consórcio liderado pelo Grupo Pátria, por meio da Reune Rodovias Holding II, que apresentou uma proposta com 23,86% de desconto sobre a tarifa-base. A concorrente, Consórcio Way Concessões, ofereceu desconto de 16,70%.

O lote cinco será responsável por mais de 430 quilômetros de rodovias, com previsão de R$ 11,7 bilhões em investimentos nas regiões Centro-Oeste e Oeste do Paraná, sendo R$ 6,6 bilhões em obras e mais de R$ 5 bilhões em conservação e serviços.

O Grupo Pátria é o mesmo que venceu o lote um, que abrange Curitiba e a Região Metropolitana, operando sob o nome Via Araucária, denominação que poderá ser estendida para a nova concessão. O projeto também prevê 238 quilômetros de duplicações, incluindo trechos da BR-369, entre Campo Mourão e Cascavel, e da BR-163, entre Marechal Cândido Rondon e Guaíra.

Além disso, estão previstas 20 quilômetros de vias marginais, 55 obras de arte especiais como viadutos e pontes, cinco passarelas para pedestres, 12 quilômetros de ciclovias e um novo contorno rodoviário em Guaíra. Ao todo, o lote contará com cinco praças de pedágio. As demais já existentes ficam na BR-369, em Corbélia e Mamborê, e na rodovia estadual PR-317, em Floresta.

A principal novidade do lote cinco é a cobrança de pedágio entre Cascavel e Toledo. Essa cobrança deve começar apenas no ano que vem, provavelmente em um ponto próximo ao distrito de Sede Alvorada, para quem sai de Cascavel em direção ao município vizinho.

 "A gente também tem uma expectativa de que a cobrança entre Cascavel e Guaíra seja através do free flow, e também que tenha mais do que dois portais de cobrança, porque quanto mais portais nós tivermos, o preço é diluído, trazendo mais justiça para o usuário, ou seja, ele paga conforme o trecho que ele utiliza", explica Alci Rotta Júnior, presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento.

De acordo com o governo federal, o pedágio entre Cascavel e Toledo representa um equilíbrio importante para todo o lote. A exclusão desse ponto elevaria demais os valores nas outras praças.

Confira mais detalhes no vídeo:


Reportagem de Leandro Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA

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