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Apesar da queda no número de acidentes nas rodovias federais, na BR-369, a preocupação é outra. O número de mortes aumentou consideravelmente em 2025: quase 65% em relação ao mesmo período de 2024.
Um dado que acende o alerta e reforça a necessidade de mais atenção e segurança no trecho da rodovia.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Paraná registrou uma tendência de queda nos acidentes de trânsito ao longo do ano.
No primeiro semestre, os números apontavam aumento de mais de 8% nas mortes em comparação com 2024. Mas, com o balanço do último trimestre, o percentual de crescimento caiu para 1,8%.
Um resultado que indica melhora nos índices, mas ainda mantém o alerta nas rodovias.
A Delegacia da PRF de Cascavel registrou redução nos acidentes em 2025 se comparado com 2024. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram 556 ocorrências: 183 consideradas graves, que deixaram 677 feridos e 67 mortos.
No mesmo período deste ano, o número caiu para 487 acidentes, sendo 161 graves, com 650 pessoas feridas e 65 mortes registradas nas rodovias federais da região.
Na contramão das estatísticas, está a BR-369. Enquanto em outras rodovias os números começaram a cair, no local, as mortes aumentaram.
A Delegacia da PRF de Cascavel é responsável pelo trecho entre Cascavel e Mamborê. Neste ano, foram registrados 114 acidentes: 46 considerados graves, que deixaram 159 pessoas feridas e resultaram em 28 mortes.
No mesmo período do ano passado, foram 115 acidentes: 38 graves, com 154 feridos e 17 mortes.
Ou seja, o número total de ocorrências praticamente se manteve, mas o de vítimas fatais aumentou de forma significativa.
Na manhã desta segunda-feira (7), mais um acidente foi registrado na rodovia, no trevo de acesso ao Núcleo Industrial Cataratas. A batida envolveu um Ford Ka e uma caminhonete descaracterizada da Polícia Rodoviária Estadual. Apesar do estrago, ninguém ficou ferido.
A Polícia Rodoviária Federal tem, inclusive, reforçado as fiscalizações na BR-369, com foco na redução do número de acidentes.
Confira os detalhes no vídeo acima.
Reportagem Déborah Evangelista | CATVE
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