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Trânsito é segurança pública, é saúde e também educação. Por esse motivo especialistas nestas áreas participaram do primeiro Simpósio de Segurança Viária de Cascavel. O encontro tem o objetivo de debater soluções para reduzir os índices de acidentes.
A grande maioria dos acidentes é causada por falhas humanas. Nesse sentido as autoridades nem falam mais de acidentes e sim de "sinistros". O Delegado de Polícia Civil da Delegacia de Delitos de Trânsito da Polícia Civil do Paraná, Edgar Santana, explica que o trânsito ocupa um papel de destaque, negativo.
O simpósio, desenvolvido pela AMOP (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) com apoio do DETRAN e do Observatório Nacional de Segurança Viária, também trata dos impactos dos acidentes em relação à área da saúde. Uma morte no trânsito pode custar mais de R$ 600 mil. Uma pessoa com ferimentos moderados a graves, R$ 200 mil. Em Cascavel, os sinistros já são a terceira maior demanda por internamentos.
Em 2023 o Consamu atendeu 7.547 ocorrências, cada uma ao custo médio de R$ 1.158,04, total de R$ 8.740.000,00. Em 2024 o número de ocorrências aumentou e o valor total, naturalmente, também, chegando a R$ 9.840.000,00. Em 2025 os atendimentos são 5.573, totalizando R$ 7.120.000,00.
No entendimento das autoridades e especialistas, o trânsito não é só uma preocupação das grandes cidades, mas também dos pequenos municípios.
O Secretário de Segurança Pública de Ponta Grossa, Guilherme Rangel, participa do simpósio e diz que Cascavel tem uma particularidade parecida com a cidade dos Campos Gerais, o entroncamento de rodovias.
Nas rodovias ou nas cidades, os especialistas destacam as principais imprudências e desrespeitos, que causam acidentes graves, o principal é o uso de celular.
Confira os detalhes no vídeo.
Reportagem Deivid Souza | CATVE
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