As duas adolescentes que morreram atropeladas na BR-369 foram sepultadas na tarde desta terça-feira (23), no Cemitério Jardim da Saudade, em Cascavel. Maria Eduarda de Oliveira, de 16 anos, e Emilly Thauany da Silva Vieira, de 15, atravessavam a rodovia de mãos dadas quando foram atingidas por uma caminhonete S10, na região do Núcleo Industrial, no fim da tarde de segunda-feira (22).
Em 2025, já foram registrados três atropelamentos no trecho entre Cascavel e Corbélia, dois deles com vítimas fatais. No total, a BR-369, sob responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal de Cascavel, acumula 28 mortes neste ano entre Cascavel e Campo Mourão.
"Chama a atenção o número geral de acidentes pela rodovia. Este ano tem sido acima do normal na gravidade dos acidentes. São ocorrências que impactam muito pela natureza: interseções, ultrapassagens…", destacou o policial rodoviário federal Edir Veroneze.
O local do atropelamento, em horário de pico, concentra grande fluxo de pedestres que trabalham nas empresas da região ou que vivem em bairros próximos, como o Morumbi. Não há passarela para travessia.
"É uma região urbana de Cascavel onde muitas pessoas precisam atravessar. Muitas vezes é o ônibus de um lado e a empresa do outro. O cuidado precisa ser tanto de quem atravessa quanto de quem dirige. Reduzir a velocidade e redobrar a atenção é essencial, porque pode ter adolescentes ou idosos atravessando", alertou Veroneze.
Maria estudava no Colégio Estadual Cívico Militar Olivo Fracaro, enquanto Emily era aluna do Colégio Estadual Padre Pedro Canísio Henz. As duas trabalhavam juntas como menores aprendizes em uma empresa próxima à BR-369. O velório e o enterro reuniram familiares, amigos e colegas, que prestaram as últimas homenagens.
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Reportagem de Diego Hellstrom | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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