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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) investiga as circunstâncias do grave acidente que deixou três mortos e cinco feridos no km 480 da BR-369, em Corbélia, no Oeste do Paraná. A tragédia ocorreu na madrugada desta segunda-feira (28) e envolveu quatro veículos: um carro de passeio, um ônibus escolar, uma carreta e um Volkswagen Gol.
De acordo com o policial rodoviário federal Edir Veroneze, a Polícia Científica realiza a perícia no local para ajudar a esclarecer a dinâmica da colisão. Embora ainda não haja confirmação sobre as causas, Veroneze fez um alerta aos motoristas sobre os riscos nas estradas durante o inverno.
"Neste período de chuva, frio, neblina e maior fluxo nas rodovias, os condutores devem redobrar a atenção, especialmente com ultrapassagens em locais proibidos. Não estamos apontando culpados, mas todos os motoristas são responsáveis pelos seus atos", afirmou o policial.
Como aconteceu o acidente
Segundo informações da PRF, o acidente teve início quando um Citroën C4 colidiu frontalmente com um ônibus escolar que trafegava em sentido contrário. Logo em seguida, o motorista de uma carreta que vinha atrás parou para sinalizar o local, mas um Volkswagen Gol, que seguia na mesma direção do Citroën, também bateu no carro e acabou rodando na pista, atingindo a carreta.
As vítimas
No Citroën estavam cinco pessoas da mesma família, moradores de Cascavel. Três delas morreram no local:
A esposa de Otávio, Michele Neves, e o filho mais novo, Lucca, de aproximadamente 3 anos, sobreviveram e foram socorridos em estado grave ao Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), em Cascavel.
No ônibus escolar estava apenas o motorista, que não se feriu. No Gol, três pessoas ficaram feridas — uma delas recusou atendimento hospitalar; as outras sofreram lesões moderadas.
Investigação continua
A PRF reforça que a investigação ainda está em andamento e que todos os elementos do acidente serão analisados pela Polícia Científica para entender o que motivou a sequência de colisões. A pista chegou a ser parcialmente interditada durante o atendimento à ocorrência.
Reportagem de Patrícia Cabral | JC
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