Trânsito

Greve no transporte público de Maringá continua

Caso agora está nas mãos da Justiça do Trabalho


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Foto: Reprodução Prefeitura de Maringá

A greve dos motoristas do transporte coletivo urbano de Maringá agora cabe à Justiça do Trabalho, declaração foi dada pelo prefeito Silvio Barros, o prefeito de Maringá. Ele revelou a informação após uma audiência de mediação promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que contou com a participação de representantes da empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), do sindicato da categoria (Sinttromar) e da administração municipal.

O prefeito firmou compromisso com o sindicato da categoria de que a Prefeitura de Maringá arcará com o plano de saúde dos trabalhadores a partir de maio de 2026, antecipando a proposta anterior em um mês. O município também se comprometeu a criar um grupo de trabalho para estudar a possibilidade de redução do intervalo entre as jornadas. Apesar das propostas, não houve acordo com o sindicato.

"Solicitamos 60 dias para que o grupo de trabalho tripartite, envolvendo Prefeitura, Sinttromar e empresa, pudesse analisar os custos e fazer um estudo de impacto orçamentário da redução do intervalo entre as jornadas. Também assumimos o compromisso de absorver o plano de saúde dos motoristas a partir do orçamento do próximo ano", destacou o prefeito Silvio Barros, que recebeu profissionais da imprensa em entrevista coletiva após a audiência de mediação, para detalhar as propostas apresentadas ao sindicato da categoria.

Ele reforçou que a Prefeitura, enquanto órgão concedente, precisa realizar as análises do impacto financeiro antes de tomar as medidas, considerando a responsabilidade legal e fiscal. "Pedimos um voto de confiança ao sindicato para colocar as medidas em prática e avançar nesse processo. Estamos dispostos a conceder, desde que a greve acabe", disse o prefeito.

O Sinttromar foi atendido em todos os pleitos pela empresa e pelo município. Os motoristas tiveram aumento de 6% nos salários e de 17,50% no vale-alimentação, percentual acima da inflação. Os reajustes são possíveis em razão do subsídio da Prefeitura para o funcionamento do sistema. São mais de R$ 50 milhões por ano investidos pelo município no transporte coletivo.

Apesar das propostas, não houve acordo com a categoria. "Diante do impasse, vamos aguardar a decisão da Justiça do Trabalho em relação à manutenção da frota mínima para atendimento da população, porque trata-se de um serviço essencial", declarou o prefeito.

Gabi Lira | Catve.com com Prefeitura de Maringá

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