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Em Foz do Iguaçu, a empresa responsável pela duplicação da Rodovia das Cataratas protocolou um pedido de recuperação judicial no dia 14 de abril. A solicitação à Justiça detalha uma crise econômico-financeira, agravada pela escassez e pelo aumento no custo dos principais insumos utilizados nas obras.
Na prática, a empresa afirma não ter recursos financeiros para manter as operações e seguir com a duplicação. Caso a Justiça acate o pedido, ela poderá renegociar dívidas com credores.
Entre os argumentos apresentados estão a anulação de um contrato bilionário que havia vencido, o aumento significativo nos custos das obras e a necessidade de conceder descontos maiores que o previsto inicialmente.
A empresa alegou que venceu uma licitação de R$ 1,5 bilhão, mas que o valor não chegou a ser repassado devido ao cancelamento do contrato, o que agravou ainda mais a situação financeira.
A duplicação da BR-469, iniciada em 2022, prevê um investimento superior a R$ 129 milhões. O projeto abrange cerca de 9 quilômetros e liga a rotatória que dá acesso à Argentina até o Parque Nacional do Iguaçu, onde estão localizadas as Cataratas do Iguaçu.
Segundo os últimos dados divulgados pela empresa, 42% da obra está executada, mas até o momento, nenhum trecho foi entregue.
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Reportagem por Renan Gouvêa | CATVE
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