O prefeito Leonaldo Paranhos falou sobre a paralisação do transporte público de Cascavel após ameaça de greve, nesta madrugada de quinta-feira (5). Uma assembleia do sindicato tirou os coletivos das ruas nas primeiras horas da manhã prejudicando sistema em toda a cidade, atrasando compromissos dos passageiros.
Ônibus deixaram as garagens por volta das 7h sendo que muitos, em dias normais, estão nas ruas por volta das 4h. Com isso, foram pelo menos 20 mil pessoas prejudicadas.
Paranhos informou que quer uma reparação aos passageiros que tiveram prejuízo durante falta do transporte público de Cascavel. Ele também pediu a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ministério Público e Defensoria Pública que juntos possam fazer uma ação coletiva contra o sindicato para que ocorra o ressarcimento financeiro.
O procurador do Município informou que serão entrados com pedidos para ressarcimento e a outra para que eles se abstenham de cometer novamente a irregularidade. Ele enfatizou que greve não é crime, mas eles precisam cumprir requisitos.
"E isso não foi cumprido, de forma totalmente irregular arbitrária. Então nós vamos entrar com essa medida não acontece novamente amanhã, ou na próxima semana", comentou.
Com relação a cláusula que permite ao poder concedente exigir a demissão de funcionários em até 48 horas, a Larissa Boeing da Transitar explica que desde 2007 e em regulamentos anteriores já eram previstos a possibilidade do poder público pedir a dispensa do trabalhador.
"Colocamos de forma expressa como garantia de qualidade dos serviços, resguardar os usuários. colocamos esse prazo de 48horas para que possamos solicitar a dispensa quando for detectada alguma conduta que seja considera inadequada", explicou.
Paranhos explica que precisam estar atentos as excepcionalidades. "A maioria absoluta, 99%, são bons motoristas, são bons servidores. Agora a gente precisa ter a previsibilidade de constar exatamente, porque se não perde o controle da qualidade e é o que não vamos abrir mão".
Questionado com relação a clausula, Paranhos afirma, que ela não será retirada a não ser que tenha uma decisão da justiça.
O promotor do município explica medida judicial será enviada e o pedido ao juiz será para que determine para que eles não entre em greve de forma arbitrária e que caso ocorra, seja passível de multa.
Redação Catve.com
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