O fluxo de veículos na rua Alexandre de Gusmão em Cascavel, é intenso durante todo o dia e, para o pedestre, a travessia é um desafio. A moradora leda Borges Tschoepke sempre redobra a atenção para não correr risco de ser atropelada.
Vários acidentes foram flagrados na região. No cruzamento com a rua Cassiano Jorge Fernandes, os vestígios das colisões na semana passada ainda são visíveis, com pedaço de para-choque e cacos de vidro de para-brisas na via.
Uma câmera de monitoramento flagrou um acidente na quinta-feira (31), com o impacto da batida, o casal que estava de moto chegou a ser arremessado sobre dois veículos. Vídeo: casal é arremessado por cima de carros em forte batida no Maria Luiza
Em outra batida, o motociclista chegou a virar uma cambalhota ao ser atingido por um carro. Piloto vira cambalhota no ar em acidente de trânsito em Cascavel; vídeo
Casos como esses estão cada vez mais comuns na rua, quando um carro precisa fazer a conversão, os demais veículos não aguardam e vão costurando o trânsito.
Para os moradores retirarem o carro da garagem também é uma missão. Um veículo foi flagrado tentando sair de casa, mas pela demora, a solução encontrada foi manobrar sobre a calçada. Mesmo de frente para a rua, é preciso aguardar as breves pausas no fluxo e ser rápido para conseguir acessar a via e seguir o seu destino.
Seu Antônio Segatel, que mora na rua Alexandre de Gusmão há quase 20 anos, diz estar espantado com a frequência que tem presenciado acidentes.
O aumento do movimento na rua se intensificou com o desvio do trânsito da Avenida Carlos Gomes e a construção do viaduto sobre a BR 277. Como a rua Alexandre de Gusmão será novo binário, a via está em sentido único do viaduto até a praça. Porém, a partir de um ponto, o transito fluirá nos dois sentidos. O caso é que ela é toda preferencial e não há sequer um redutor de velocidade, sendo essa é a principal queixa dos moradores, que consideram que muitos motoristas abusam da velocidade na via.
Segundo a Prefeitura de Cascavel, a rua Alexandre de Gusmão vai receber radares e semáforos, mas somente quando for liberado o binário. O problema é que ainda não há prazo para isso e, até lá, moradores pedem que o município implemente soluções, mesmo que temporárias.
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