Foto: Catve
Acidentes de trânsito causam danos a equipamentos de sinalização e iluminação pública. Só este ano, mais de R$ 60 mil foram gastos em reparos e substituições de semáforos danificados. O prejuízo da Copel foi bem maior: R$ 500 mil.
No Centro de Cascavel, um carro em alta velocidade arrancou um radar localizado na rua Minas Gerais, em frente a um hospital.
O motorista fugiu do local, na madrugada do dia 20 deste mês. Dias depois, o condutor foi identificado e responsabilizado pelo custo do conserto.
Casos como este quando o causador do dano é identificado, é feita a cobrança de forma administrativa. Se for negado o acordo, a cobrança é realizada de fora judicial. Mas, quando o condutor não é identificado, o custo da substituição fica por conta da Transitar.
Em nota, a autarquia de trânsito de Cascavel informou que o equipamento é de propriedade da empresa que administra os radares, a FISCAL TECH, que foi notificada e estaria providenciando a reposição dos componentes danificados.
O equipamento custa R$ 60 mil. O radar derrubado ficou quase uma semana desativado e foi reparado.
Só este ano, a Prefeitura de Cascavel já gastou mais de R$ 61 mil com equipamentos de semáforos. O levantamento em relação à sinalização vertical ainda não foi feito, justamente, pela dificuldade em determinar se o dano foi causado por vandalismo ou acidente de trânsito.
Outros "alvos" são os postes de iluminação pública. De janeiro até agora, em Cascavel, o prejuízo com reparos e substituição de postes chega a R$ 500 mil.
Segundo a Copel, em mais da metade das ocorrências, os condutores danificam postes e cabos e fogem do local. Quando o motorista é identificado, ele fica responsável pelo pagamento.
Cada poste custa R$5 mil, que é diluído na conta fatura da população.
E nessa conta, a despesa aumenta. O prejuízo, é grande: o transtorno pelos desligamentos causados por esse tipo de acidente. Os trabalhos de reparos duram, em média, quatro horas, mas dependendo da situação podem demorar dias. O custo pode ir além do financeiro.
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JC
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