Transitar esclarece dúvidas sobre estacionamento regulamentado de Cascavel

Dois dos cinco carros destinados ao EstaR ainda não possuem sistema de fiscalização, os outros foram utilizados em outras atividades durante a semana.

A equipe do Programa EPC recebeu imagens de que três viaturas permaneciam na garagem da Transitar, ao invés de fiscalizarem as seis mil vagas do centro da cidade.

O novo modelo de estacionamento regulamentado foi lançado há dois meses, com a promessa de que cinco viaturas equipadas estariam monitorando o tempo de permanência de veículos na área do EstaR, mas até agora, apenas uma fez o trabalho.

Cada veículo custa à autarquia mais de R$ 6,6 mil. Já cada sistema, interligado ao Ministério da Justiça em Brasília, custa R$ 36 mil, mas o uso não é exclusivo para o EstaR.

Segundo a presidente da Transitar, Simoni Soares, nesta semana as viaturas foram utilizadas pelas equipes para controlar o trânsito na região do bairro Maria Luiza, por conta das obras na Avenida Carlos Gomes.

Nos primeiros 30 dias do novo modelo, 720 multas foram emitidas aos proprietários que deixaram os veículos em vagar do EstaR por mais de duas horas, tempo limite para permanecer na vaga.

Em uma sala as câmeras registram a movimentação da cidade e das vagas. Segundo a direção da autarquia, é um agente para cada carro. Ainda de acordo com a presidente da Transitar, os agentes não receberam ordem para não emitir multas neste período.

Outra dúvida que surgiu foi sobre a constituição do consórcio vencedor da licitação para prestar o serviço ao município, no valor de R$ 6,5 milhões por três anos de contrato. Conforme a situação cadastral junto a Receita Federal, o consórcio foi criado no período que antecedeu publicação em diário oficial.

O diretor administrativo da Transitar, Pedro Lemos, explica que não é possível exigir a criação de consórcio antes de decretar o vencedor, para evitar gastos.

Confira mais detalhes no vídeo:

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