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A presidente da Transitar, Simoni Soares, informou que semáforos não serão instalados no cruzamento em que o menino Fernando Lorenzo, de nove anos, morreu atropelado em 14 de junho.
Os estudos técnicos apontaram que a instalação do dispositivo no trecho seria prejudicial, considerando que foram registradas quatro mortes em cruzamentos semaforizados e outras cinco em vias preferenciais. Os números, de acordo com Simoni, não evidenciam a eficácia do equipamento.
"Para nós, enquanto órgão de trânsito, seria muito mais simples, barato e fácil fazer a instalação de um semáforo nesse cruzamento. [...] Mas o nosso objetivo é que não haja óbitos, e os pontos semaforizados são um problema técnico para nós em relação à segurança viária", pontua Simoni Soares.
A autoridade também explicou que os semáforos não contribuem com a redução da velocidade e não evitam infrações provocadas devido ao descuido ocasionado, por exemplo, pelo uso do celular ao volante.
Medidas de Prevenção
De acordo com o engenheiro de trânsito Juliano Denardin, a autarquia adotará, até o fim da semana, um plano para prevenir e evitar a ocorrência de novos acidentes no cruzamento, como o estreitamento das faixas de rolamento, reforço na sinalização horizontal e instalação de luminárias nas faixas de pedestres.
Além disso, a avenida Piquiri passará a ter velocidade máxima permitida de 40 km/h. Antes da faixa de pedestres, haverá a instalação de uma lombada na rua Paraná. Uma câmera de monitoramento 24h também será instalada para fiscalizar manobras irregulares e infrações de trânsito.
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