Trânsito

Após morte de criança, comunidade organiza ato por duplicação da BR-277 em Matelândia

Rafael Arfelli Bianchini, 11 anos, foi atingido por carro e morreu em fevereiro deste ano


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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Os moradores reivindicam a duplicação da BR-277, entre Matelândia e Cascavel (PR), com o objetivo de prevenir acidentes de trânsito no trecho urbano da rodovia. Um ato de conscientização será realizado na próxima quarta-feira (11), a partir de 8h, no Distrito de Agro Cafeeira, no km 650.

Além da duplicação, a população local solicita a instalação de passarelas, sonorizadores e redutores de velocidade para aumentar a segurança da pista. A mobilização recebe apoio de integrantes do Ministério Público e Poder Judiciário.

De acordo com a presidente do conselho da comunidade, Edriana Maria da Silveira Lodi, o tráfego de veículos e pedestres é intenso no local, pois a rodovia divide o distrito. "A gente está cansado de ver os nossos entes queridos morrendo naquele trecho", diz.

"Tem muito movimento porque [o distrito] é bem próximo do abatedouro de aves. Então, são muitos ônibus com funcionários, é muita gente indo trabalhar de carros, outros a pé e bicicleta. Infelizmente, em 2 de fevereiro deste ano, o Rafael Arfelii foi atravessar a BR de bicicleta, foi atropelado e morreu no local", afirma Edriana Lodi.

Acidente de Rafael Arfelli Bianchini

O ciclista Rafael Arfelli Bianchini,  11 anos, morreu ao ser atropelado por carro na BR-277, em Matelândia. Conforme apurado pelo Portal Catve.com, o menino sofreu uma parada cardiorrespiratória, foi socorrido às pressas e levado para o hospital Padre Tezza de Matelândia, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo o hospital, a vítima chegou na unidade sem sinais vitais. O Instituto Médico Legal (IML) de Foz do Iguaçu (PR) foi acionado para recolher o corpo. Os ocupantes do automóvel não se feriram. Atualmente, a família e os amigos da criança continuam abalados com a fatalidade.

Quem era Rafael Arfelli Bianchini


"Esse menino era extremamente ativo. A impressão que a gente tem é de que ele sabia que ficaria pouco tempo aqui. Ele morreu com onze anos, era muito intenso. Participava das festas da comunidade, ajudava crianças e arrecadava brinquedos", comenta Edriana Lodi.

Segundo a presidente da comunidade, Rafael era querido por todos os moradores com quem convivia. Em comunicado, a família relata que está lutando para que nenhuma outra família sinta a dor sentida por eles. "Que a sua morte, Rafa, não tenha sido em vão", afirma o texto.


Redação Catve.com

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