Trânsito

Intolerância nas ruas de Cascavel: Ailson Augusto Ortiz, Airton Guilherme e Gabriel Baiça

Dois dos jovens morreram e um ficou gravemente ferido


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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Em menos de dois meses, aconteceram três casos emblemáticos de violência em Cascavel. 

O jovem de 22 anos, Ailson Augusto Ortiz, morreu ao ser baleado por Elias da Silva Pires, de 54 anos, na manhã do dia 24/03/2022, em Cascavel. Câmeras de segurança flagraram o crime, que aconteceu depois de uma discussão de trânsito no bairro Neva. Após efetuar os disparos, o atirador fugiu do local e irá a júri popular no dia 28 de Junho de 2022.

51 dias depois, Airton Guilherme Ramos Camargo, de 21 anos, foi agredido e sofreu ferimentos graves ao ser empurrado contra um ônibus na madrugada do dia 14 de maio, na rua Paraná, no Centro de Cascavel. O agressor também fugiu do local. Quatro dias depois ele foi até a delegacia, junto do advogado, para dar esclarecimentos do acontecido.

Enquanto Gabriel Baiça, de 26 anos, morreu na madrugada de segunda-feira (23) após ser esfaqueado com um canivete na fila do drive-thru do MCDonald´s, que fica localizado na avenida Brasil, no Centro da Cidade. O suspeito de ter realizado o crime fugiu e, segundo o delegado Fernando Zamoner, ele foi considerado foragido.

PREVENÇÃO DE FATALIDADES E ACIDENTES

A presidente da Transitar, Simoni Soares, pontuou que situações de intolerância foram vividas no trânsito do município antes mesmo desse três casos específicos, e envolveram casos de esfaqueamentos e agressões físicas, apesar disso a Transitar continua trabalhando para que as pessoas passem a ter uma visão de empatia e respeito aos outros:

"O trânsito é um espaço democrático, onde têm vários atores na via pública. Ninguém é mais dono da via pública do que outra pessoa, a via é pública. E no momento que as pessoas entenderem que ela precisa dividir esse espaço, o espaço é compartilhado", enfatizou a presidente da Transitar.

Ela também comentou sobre os três casos que tiveram grande comoção:

"A intolerância ao trânsito é potencializada, então essas pessoas que normalmente se envolvem nessas discussões, têm algum histórico de agressividade. O trânsito é um local de estresse e as pessoas precisam entender que se elas não estão bem para dirigir, que não dirijam".

Além disso, Simone Soares também ressaltou que é impossível saber o que esperar das outras pessoas, por isso a orientação é sempre a mesma: qualquer atitude de agressividade no trânsito, não deve ser revidada com outra ação agressiva.


Catve.com

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