Trânsito

Caso Maria Eduarda: promotor fala sobre a punição para crimes de trânsito

Segundo promotor de Justiça, prisão em flagrante pode ser realizada somente em casos excepcionais


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Após o acidente que tirou a vida da menina Maria Eduarda Mendes Eilkina, de sete anos, no último sábado (18), no Bairro Melissa, surgiram algumas dúvidas a respeito de prisões em flagrante para acusados de crimes de trânsito. Apesar de o acusado ter se apresentado na polícia na tarde da última quarta-feira (22), a família continua questionando o motivo de o motorista do carro que cometeu a fatalidade não ter sido preso em flagrante. De acordo com o promotor de Justiça, Alex Fadel, a prisão em flagrante só pode ser realizada em casos excepcionais. Ele garante ainda que o caso de Maria Eduarda não será afetado pelas agressões sofridas pelo acusado, mas que o acontecido deve atrasar a investigação. Quando é comprovado que o motorista está embriagado no momento de cometer um crime de trânsito e tem vítimas fatais, o condutor responde por homicídio doloso ou culposo, conforme esclarecido pela investigação. No caso Maria Eduarda, o motorista até tentou fugir, mas acabou batendo em um poste. Em Cascavel, frequentemente são registrados acidentes de trânsito em que o condutor responsável abandona o local do acidente sem prestar socorro às vitimas. Só no mês de dezembro de 2019 foram pelo menos cinco casos no perímetro urbano em que o motorista responsável fugiu do local. O caso mais grave foi registrado no dia 20 de dezembro, no Bairro São Cristóvão, quando um jovem de 22 anos bateu na traseira da moto da vítima Solange Josef. O motorista que estava em um veículo Civic fugiu sem prestar socorro. Solange sofreu fratura na coluna e um traumatismo crânio encefálico e morreu no dia seguinte. O promotor explica que fugir sem prestar socorro é crime e pode agravar a pena do acusado. Sobre o caso da menina de sete anos, a polícia informou que vai tomar o caso como prioridade, a fim de que o inquérito policial seja concluído o mais rápido possível para ser encaminhado ao Poder Judiciário.

Redação Catve.com

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