Trânsito

Mulher morre a caminho de tratamento de câncer em grave batida em Curitiba

O acidente aconteceu nesta terça-feira (21), quando a idosa seguia para o Hospital Angelina Caron


Imagem de Capa

O filho de Rosa Maria Nunes de Oliveira, de 67 anos, desabafou sobre o acidente de trânsito que tirou a vida da mãe, no bairro Santa Cândida, em Curitiba. Ela morreu após uma colisão frontal causada por um motorista bêbado, nesta terça-feira (21). Joel de Oliveira é agente da Guarda Municipal de Curitiba e conversou com a Banda B durante o velório. Ele disse que estava ajudando a mãe na luta contra um câncer de mama. "Estava vencendo uma batalha e um infeliz desse, irresponsável, tirou a vida dela. Uma pena não ter prisão perpétua, por que o certo era ele morrer na cadeia". A idosa havia chamado um carro de aplicativo e seguia para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, quando o acidente aconteceu. O motorista que causou a batida, um vigilante, realizou o teste do bafômetro no local e foi constatado embriaguez ao volante, com 0,88 miligramas de álcool por litro de ar. Ainda no local do acidente, o vigilante pediu desculpas à Joel. ?Me pediu desculpa, mas isso é irreparável, minha mãe não volta mais. Deus pode perdoar ele, mas eu, nesse momento, não. A dor que estou sentindo não tem dimensão. É um coitado, está à margem da lei. Esse tipo de cidadão tem que estar afastado da sociedade?, desabafou. O filho relembrou quem era Rosa Maria e não conteve a emoção. ?Uma pessoa muito boa, ajudava todo mundo, tirava dela para dar para os outros. Só conhecendo para saber como ela era mesmo?, contou. O corpo da aposentada foi sepultado na tarde desta quarta-feira (22). Vídeo Uma câmera de segurança da rua Theodoro Makiolka gravou o momento do acidente. Nas imagens é possível perceber que o veículo Scenic faz um movimento abrupto e invade a pista contrária, atingindo de frente o Voyage que presta serviços de transporte por aplicativo (clique aqui para assistir). O motorista de aplicativo já afirmava que o Scenic andava em zigue-zague. ?Eu tinha pegado eles em Almirante Tamandaré e seguia para o hospital, não entrei em rua nenhuma. Nós dois estávamos na Theodoro Makiolka, mas ele em zigue-zague e não consegui tirar?, lamentou. Um segundo passageiro também estava no carro e foi encaminhado ao pronto-socorro. No caso do motorista de aplicativo, o teste do bafômetro deu negativo para a presença de álcool. Prisão O delegado Edgar Dias Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito, contou que o motorista do Scenic foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado por embriaguez. ?A pena pode chegar até oito anos. Nesse caso, autoridade policial não pode arbitrar a fiança, já que ultrapassa quatro anos?, explicou. O vigilante foi conduzido para uma audiência de custódia e o poder judiciário decretou a prisão preventiva dele.

Banda B

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