Cinco décadas se passaram desde que a C.Vale — ou, então, das antecessoras Campal e Coopervale — passou a produzir sementes de soja e trigo. O início de uma jornada que conduziria aos avançados processos atuais de beneficiamento e tratamento industrial foi um aprendizado construído a partir de experiências de cultivo do grão que faria do Brasil o maior produtor e exportador mundial, e um dos poucos países que ainda podem ampliar o cultivo de soja em larga escala.
Nos anos 1970/80, produtores que chegavam do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina para ocupar as terras vermelhas do Paraná utilizavam sementes das próprias lavouras nos estados de origem. Num segundo momento, quando compravam as sementes, o rendimento desagradava produtores e técnicos, que atribuíam o problema às altas temperaturas dos armazéns não climatizados. Depois, mesmo com ambientes com temperatura controlada, o problema persistia. A conclusão era de que regiões quentes eram impróprias para a produção de sementes.
A solução buscada por Alfredo Lang, na época gerente do Departamento Agronômico da então Coopervale, foi produzir sementes em Santa Catarina, depois de comprar unidades da Cooperpindorama em Abelardo Luz e Faxinal dos Guedes, a partir de 1984. A partir daí, as lavouras passaram a produzir mais, apoiadas também por avanços da pesquisa e do manejo.
Bem mais tarde, em 2002, a C.Vale conquistou a certificação ISO 9001 para os processos ligados à produção de sementes. Dez anos depois, a cooperativa passou a fazer o tratamento industrial em sua unidade de Palotina. A expansão para outros estados levou a C.Vale a produzir sementes também em Tapera (RS), a partir de 2015, e em Catalão (GO), em 2024.
assessoria
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