A Secretaria Municipal de Saúde, através do Setor de Epidemiologia, divulgou nesta sexta-feira (20) o último boletim com dados sobre a dengue no município. Este ano foram notificados 5.350 casos da doença em Londrina, entre residentes e pessoas que vieram de outras localidades. Do total, 1.232 foram confirmados e 2.646 descartados. Outros 1.472 estão em análise.
Até o momento, Londrina não enfrenta uma epidemia de dengue. Além dos trabalhos de prevenção, conscientização e das visitas dos agentes de Endemias às casas, uma das armas contra o mosquito é o caminhão fumacê, que passa em todas as regiões da cidade dispersando o material de combate ao Aedes aegypti.
Para que o fumacê seja eficiente, a prefeitura pede a colaboração do cidadão, deixando janelas abertas para que o vapor entre nas casas. O supervisor técnico da Regional de Saúde, Lincoln Ramos e Silva, tranquilizou todos em relação ao material que do fumacê. "Todos podem ficar tranquilos, o material afeta apenas o mosquito, não há motivos para preocupação. Pessoas hipersensíveis, que são casos raros, podem ter um cuidado especial, mas em geral o material é inofensivo para o cidadão."
O caminhão fumacê trabalha em todas as regiões, mas prioriza locais onde o foco do mosquito é encontrado com maior incidência. O fumacê é aplicado sempre em ciclos, que podem ser três ou cinco dias, e é disperso cinco vezes com esse intervalo de tempo. Hoje são 15 veículos e 30 profissionais que realizam esse trabalho.
A aplicação cíclica do fumacê é precisa, pois quando ainda são larvas, o mosquito Aedes aegypti não é afetado pelo fumacê. Por isso a importância de se aplicar várias vezes o material, pois durante esse tempo, o ciclo do mosquito se completa e as larvas já se tornam adultas e assim o material age na eliminação de todas as gerações do mosquito.
Informações Bonde News
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