Depois de anos pagando quase um salário mínimo de aluguel, sem trabalho fixo e cuidando de três filhos e do pai deficiente a mulher decidiu invadir o imóvel, usado nos últimos anos para comércio e consumo de drogas.
O local tem dois quartos, sala, cozinha, banheiro e lavanderia, toda em alvenaria, com laje e em boas condições.
A trabalhadora não quis se identificar, por medo de ser localizada pelo ex-marido violento.
Rose, como pediu para ser chamada, já está no cadastro para ser beneficiada com uma casa popular há sete anos, mas até agora não recebeu nenhum aviso de que está próxima de ser contemplada.
Há anos os vizinhos da casa que estava abandonada pediam um projeto para o local que estava marginalizado. 41 moradores das proximidades decidiram fazer um abaixo-assinado em favor da moradora.
Rose recebeu uma notificação da Prefeitura para dar explicações sobre a invasão.
De acordo com o diretor de Patrimônio do município, não há risco da mulher ser despejada do local.
Na manhã desta quarta-feira Rose foi até o Centro de Referência em Assistência Social do Jardim Coopagro para relatar o caso em busca de uma solução.
De acordo com a Secretaria de Habitação do Município, após o parecer da Assistência Social, o problema será encaminhado para o departamento jurídico da Prefeitura, que poderá pedir o despejo da moradora ou sugerir outra solução viável.
A incerteza de que terá um espaço para morar com os filhos e o pai doente preocupa a trabalhadora.
Redação catve.tv / Toledo
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