A denúncia teve como base o inquérito policial feito pelo Núcleo de Repressão aos Contra Saúde, Nucrisa, e considerou testemunhos de dezenas de pessoas ouvidas na investigação, interceptação telefônica e prontuários médicos.
Ao todo oito pessoas foram denunciadas. A médica Virginia Helena Soares de Souza, acusada de sete homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha; o médico Anderson de Freitas, por dois homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha; os médicos Edison Anselmo da Silva Junior e Maria Israela Cortez, cada qual por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, as enfermeiras Lais Da Rosa Groff e Patricia Christina de Gouveia, cada qual por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha e a fisioterapeuta Carmencita Emília Minozzo e o enfermeiro Claudinei Machado Nunes por formação de quadrilha.
Nos casos investigados foi observado que os medicamentos Pavulon ou Tracrium foram ministrados sem justificativa terapêutica, causando paralisia neuromuscular, levando os pacientes a morte por asfixia. Segundo o Ministério Público 21 outros casos podem ser decorrentes de homicídios.
De acordo com a promotoria os qualificadores dos homicídios qualificadores tem duas razoes: a primeira qualificação por terem motivo torpe, já que os profissionais se consideravam no direito de decretar o momento de morte da vítima. E a segunda, pela impossibilidade de defesa dos pacientes.
Do lado de fora do auditório do Ministério Público, o advogado de defesa da médica, Elias Mattar Assad, aguardava o fim da entrevista. Ele conversou com a imprensa e afirmou que assim como a Polícia o Ministério Público também erra ao oferecer denúncia no caso.
Redação catve.tv/Curitiba
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