Com calor intenso, afogamentos em rios e cachoeiras acendem alerta no Paraná

O verão já chegou e, com ele, aumentam as buscas por piscinas, rios e cachoeiras — e também os riscos de afogamento. Diante desse cenário, o Corpo de Bombeiros reforça o alerta sobre os cuidados necessários ao frequentar áreas de banho.

Apesar de muitos acreditarem que o mar oferece mais perigo, o risco é ainda maior em rios, lagos e açudes. Segundo o Corpo de Bombeiros, 65% dos afogamentos são registrados nesses locais.

Na última sexta-feira (26), um caso de afogamento foi registrado em uma cachoeira no Bairro Universitário, em Cascavel. Uma adolescente de 14 anos se afogou enquanto nadava com duas amigas. Ela submergiu e ficou cerca de 20 minutos debaixo d’água, sendo socorrida pelo Corpo de Bombeiros.

A vítima, Alyce Rayane dos Santos Oliveira, morreu na manhã de sábado (27). Ela era estudante do Colégio Padre Canísio. O Núcleo Regional de Educação emitiu nota de pesar em memória da adolescente.

Somente em 2025, entre janeiro e 15 de dezembro, foram registrados 707 casos de afogamento no Paraná. No mesmo período de 2024, foram 995 ocorrências, uma redução de 288 casos. No entanto, houve aumento no número de mortes, passando de 63 em 2024 para 66 em 2025.

O aspirante a oficial do Corpo de Bombeiros, Alexandre Cosechen, reforçou o alerta para os cuidados com rios e cachoeiras, especialmente durante o período de calor intenso.

"A gente reforça mais uma vez o cuidado com as áreas para se refrescar, as áreas de banho, principalmente aqui na nossa região Oeste, com muitos alagados e cachoeiras. É fundamental manter a vigilância constante de crianças e adolescentes. Água não é brincadeira, é uma situação séria e pode levar à morte", destacou.

Confira os detalhes no vídeo.

Reportagem por Patrícia Cabral | Jornal da Catve