Cotidiano

Moradores do bairro São Cristóvão reclamam de falta de água

Sanepar afirma que vazamento na rede pode ter comprometido o abastecimento na região


Moradores da rua Laranjeiras do Sul, no bairro São Cristóvão, em Cascavel, relatam enfrentar problemas recorrentes com a falta de água há mais de 30 dias. Segundo eles, o abastecimento tem sido insuficiente para atender necessidades básicas do dia a dia.

O aposentado Antevir Rossa afirma que a situação tem sido constante. "Está demorando para a água chegar. Parece que cortaram uma parte, outra parte até vem, mas está complicado", relata. Ele conta ainda que até mesmo a limpeza da casa para o fim de ano ficou comprometida. "Tem que ter paciência, esperar as gotas de água chegarem. Ela vem, mas só pela metade do que vinha antes."

Na casa do professor Ricardo Marafon, a situação é semelhante. Na torneira da cozinha, a água chega com pouca pressão. "A gente não quer luxo, quer o básico: lavar a louça, lavar roupa na máquina, tomar um banho. Aqui ninguém tem costume de lavar veículo ou desperdiçar água, mas nem o básico está sendo atendido", afirma.

Entre os bairros Pacaembu e São Cristóvão, na região leste de Cascavel, vivem cerca de 15 mil moradores. O que chama a atenção é que a rua Laranjeiras do Sul fica a poucas quadras de uma estação da Sanepar, que, conforme placa no local, prevê a ampliação da rede de abastecimento para a região.

Ricardo também critica a falta de informações claras. "Eles mandam técnicos, um fala que é a bomba, outro diz que é a pressão, outro aponta outra causa. As informações não batem e o retorno não acontece. A gente acaba perdendo a confiança nos órgãos responsáveis pela distribuição", diz.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Sanepar, que informou que técnicos identificaram, na segunda-feira (22), um vazamento na rede de abastecimento. Segundo a companhia, o conserto já foi iniciado e a previsão é de que o fornecimento seja normalizado até o início da noite desta terça-feira (23).

Enquanto isso, os moradores seguem apreensivos. "A gente tem que rezar para que, de noite, a caixa d’água encha pelo menos para conseguir tomar um banho", finaliza Ricardo.

Confira detalhes no vídeo:


Reportagem de Leandro Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA

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