No Centro de Cascavel, na Avenida Brasil, há um relógio que muitas vezes serve de referência para quem passa pela região, mas ele não tem sido muito útil. Por ali, o tempo quase parou: o ponteiro avança devagar e está bastante atrasado.
O relógio instalado em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida apresenta problemas desde julho. Ele chegou a ficar um período sem funcionar completamente e agora marca as horas de forma incorreta.
No relógio de pulso são 15h10. No relógio do calçadão, aparecem 16h50. Desde que foi instalada, a estrutura passou por diversas situações de vandalismo.
Na Praça da Bíblia, também no Centro de Cascavel, o relógio está parado há dois meses, desde que foi danificado por um vendaval. Parte da estrutura foi derrubada.
Há 60 dias, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico informou que estava responsável pelo levantamento dos danos, mas que não havia prazo definido para recuperação. Também afirmou que a empresa responsável pela fabricação seria acionada para realizar a manutenção.
Atualmente, a situação do relógio na Praça da Bíblia é a de uma lona impressa que apenas simula os marcadores. Não registra horário algum: não há ponteiro, somente a imagem de um relógio.
Cada um dos dois equipamentos custou R$ 100 mil, valor que gerou grande repercussão e inúmeros questionamentos desde o anúncio e durante a instalação, ocorrida em fevereiro de 2023.
A equipe de reportagem entrou em contato com o município sobre o assunto. Em nota, a administração informou "a última demanda referente ao relógio do Calçadão foi registrada em 05 de dezembro de 2024, ocasião em que o equipamento foi devidamente consertado e restabelecido.
Quanto ao relógio da Praça da Bíblia, o equipamento foi vandalizado em 24 de setembro deste ano, tendo todo o seu motor arrancado. O que restou do equipamento foi recolhido e o orçamento para a readequação já foi iniciado.
O reparo demanda componentes específicos do fabricante, o que eleva o custo estimado, atualmente em R$ 13.932,00, se não precisar trocar o motor."
Confira mais detalhes no vídeo:
Reportagem por Patrícia Cabral | Jornal da Catve
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