Pouco mais de um mês após o incêndio que atingiu um apartamento no 13º andar do Edifício João Batista Cunha, na região central de Cascavel, as vítimas ainda se recuperam e a investigação segue em andamento. O incêndio ocorreu na manhã de 15 de outubro e ganhou repercussão nacional pelas imagens dramáticas de duas mulheres e uma criança tentando escapar pelas janelas do prédio.
O fogo destruiu completamente a sala e a cozinha do apartamento. Em meio ao desespero, Juliane Vieira dos Reis, de 28 anos, conseguiu se apoiar na estrutura de um ar-condicionado, a cerca de 50 metros de altura, para salvar o primo de segundo grau, Pietro José Dalmagro, de 18 anos, e a mãe, Sueli Vieira dos Reis, de 51 anos.
Cerca de 35 dias após o acontecimento, uma das vítimas, Juliane, que não conseguiu fugir pela janela e precisou ser resgatada pelos bombeiros dentro do apartamento em chamas, permanece internada recebendo cuidados especializados.
Sueli ficou 11 dias hospitalizada e recebeu alta em 26 de outubro. Pietro permaneceu internado por 15 dias e teve alta em 30 de outubro. O sargento Edemar de Souza Migliorini, que sofreu queimaduras durante o resgate, também já foi liberado.
As causas do incêndio ainda não foram determinadas. A Polícia Científica informou que a perícia é complexa e não há prazo estimado para conclusão do laudo, que deverá apontar a origem do fogo.
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Reportagem de Deivid Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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