Pix completa cinco anos e se consolida como principal meio de pagamento do Brasil

O sistema Pix foi lançado pelo Banco Central em novembro de 2020 e movimentou, no ano passado, quase R$ 26,5 trilhões, valor equivalente a quase duas vezes o Produto Interno Bruto do Brasil.

Ainda de acordo com o Banco Central, até outubro deste ano os brasileiros movimentaram quase R$ 28 trilhões pelo Pix.

No domingo (16), o sistema completou cinco anos e se consolida como o principal meio de pagamento do país.

Inicialmente, ele foi criado para facilitar as transações entre pessoas, com transferências instantâneas. Mas, com o tempo, novas funcionalidades foram adicionadas, como o Pix Cobrança, que funciona como um boleto, e o Pix Automático, que equivale ao débito automático.

Dados recentes mostram que 170 milhões de adultos e mais de 20 milhões de empresas usam a modalidade.

E, com a vida totalmente digitalizada, em que se agenda compromissos, atende ligações, envia mensagens e até faz transações financeiras pelo celular, surge a dúvida: haverá espaço para o dinheiro em espécie?

"Na verdade, é uma tendência que está acontecendo não só pela existência do PIX, mas pelo próprio mecanismo, hoje todo mundo, dia mesmo o cartão de crédito, ele já elimina o dinheiro físico, você praticamente não utiliza mais o dinheiro físico", explica o economista Vander Piaia.

A atendente Josiane Barreto diz que ainda há clientes que pagam em dinheiro pelo sorvete que ela vende, mas que até esse público está se rendendo, aos poucos, à tecnologia.

Confira mais detalhes no vídeo:

Reportagem de Leandro Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA