Diante dos diversos ataques de animais registrados nas últimas semanas em Cascavel, a equipe do programa EPC, da Catve, foi entender o que leva um cão a se tornar agressivo.
A madrugada de domingo (09) foi de pânico no bairro Coqueiral. Dois cães da raça Rottweiler atacaram um homem de 34 anos e tentaram investir contra outras pessoas que passavam pela rua. A vítima sofreu ferimentos graves na perna e no braço.
Durante a ação, os policiais tentaram conter os animais com balas de borracha, mas um deles acabou abatido. O outro fugiu, foi capturado posteriormente e devolvido ao dono.
Na semana passada, dois homens também ficaram feridos após serem atacados no bairro Recanto Tropical, região Oeste da cidade. As vítimas caminhavam pela rua quando foram surpreendidas pelos cães. O tutor dos animais responde por omissão de cautela e lesão corporal culposa.
De acordo com o adestrador, dois dos principais fatores que levam um cão a ser agressivo são a genética e o ambiente. A raça pode influenciar, mas não é o fator determinante.
A cadela Bigail, de sete meses, começou o adestramento ainda nos primeiros meses de vida. É fundamental que a educação do animal seja iniciada cedo, pois esse período é crucial para a formação do comportamento do cachorro.
Segundo o especialista, o comportamento violento também pode ser resultado da falta de adestramento e de cuidados por parte do tutor. Cães que permanecem presos por longos períodos, sem estímulos ou atividades para gastar energia, tendem a acumular estresse, e qualquer situação de susto pode desencadear um ataque.
O adestrador alerta que, em caso de ataque, correr pode agravar a situação. Para evitar novos incidentes, ele reforça que cães de grande porte devem ser sempre conduzidos com guia e focinheira, além de receberem treinamento desde cedo, com acompanhamento profissional e participação ativa dos tutores.
Confira mais detalhes no vídeo:
Reportagem de Diego Hellstrom | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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