Paulo Pinto/Agência Brasil
Mais de 4,8 milhões de estudantes participam neste domingo (9) do primeiro dia do Enem 2025, e entender como as notas são calculadas pode fazer diferença na estratégia durante a prova. Ao contrário do que muitos imaginam, o número total de acertos não é o único fator que determina o resultado final.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) utiliza um método estatístico chamado Teoria de Resposta ao Item (TRI). Esse modelo analisa não apenas se o candidato acertou ou errou, mas também quais questões foram acertadas, levando em conta o grau de dificuldade de cada uma.
De acordo com o Inep, o sistema parte do princípio de que quem acerta uma questão difícil também deve dominar as fáceis — por isso, respostas incoerentes podem reduzir a pontuação final. A TRI considera três parâmetros principais:
Com isso, dois candidatos que tenham o mesmo número de acertos podem receber notas diferentes, dependendo das questões que acertaram. Por exemplo, quem acerta as mais difíceis, mas erra várias fáceis, pode ter nota menor do que outro candidato mais consistente.
Além disso, o Inep orienta que nunca se deve deixar questões em branco — elas são automaticamente contabilizadas como erro. Já o acerto "no chute" não reduz a pontuação, mas tem pouco peso se não houver coerência nas demais respostas.
As notas mínimas e máximas variam a cada edição, pois as provas mudam todos os anos. Os resultados do Enem 2025 serão divulgados em janeiro de 2026, junto com as notas por área de conhecimento e a média de desempenho nacional.
Igor Vieira sob supervisão de Alexandra Oliveira | Catve.com
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