O trabalho de retirada de árvores está sendo realizado pela Secretaria de Meio Ambiente de Cascavel na região central da cidade. Cerca de 100 protocolos já foram autorizados para poda, remoção ou substituição das espécies.
A ação envolve guincho, triturador, caminhões da frota municipal e cerca de 20 funcionários da empresa terceirizada responsável pela execução do serviço.
O primeiro trabalho do dia foi realizado na Rua João Pessoa, entre as ruas Antonina e Minas Gerais. As espécies Sibipiruna e Ligustro serão removidas.
A solicitação foi feita por empresários no segundo semestre deste ano, e o laudo técnico foi emitido em setembro pelo setor de arborização da Secretaria de Meio Ambiente.
"O proprietário faz uma solicitação via um protocolo no portal do município e aí, com base nesse protocolo, nós fazemos todas as avaliações, também seguindo os critérios que consta na lei", explica Olga Tschá, diretora de Conservação Ambiental.
No caso específico, o problema principal está nas raízes, que cresceram demais e danificaram a calçada, tornando inviável a manutenção da árvore no local.
Para um serviço como esse, é necessária uma mobilização conjunta, incluindo a Transitar, responsável pela sinalização e pelo desvio do tráfego.
As equipes começam com a poda dos galhos maiores. Depois, os troncos são cortados, recolhidos e levados ao Provopar, que comercializa o material para uma madeireira e recebe recursos que variam entre R$ 13 mil e R$ 17 mil. Já os galhos triturados são reaproveitados nas hortas comunitárias.
Na Rua Paraná, outras árvores também devem ser retiradas, entre elas uma Tipuana localizada na esquina das ruas Visconde de Guarapuava e Marechal Cândido Rondon, cuja remoção já está autorizada para a próxima semana. Outra Tipuana será retirada da Rua Paraná, entre as ruas Dom Pedro II e Engenheiro Rebouças.
Muitas das árvores cortadas são substituídas por outras espécies.
Para solicitar a retirada de árvores localizadas em calçadas, é necessário procurar o setor de protocolos da Prefeitura.
Já para as árvores situadas em propriedades particulares, o contato deve ser feito com o Instituto Ambiental do Paraná (IAT).
No início deste ano, o município já havia registrado mais de mil solicitações relacionadas à arborização urbana.
Confira mais detalhes no vídeo:
Reportagem de Patrícia Cabral | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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