Uma família de Cascavel vive momentos de angústia à espera de uma cirurgia no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP).
A dona de casa Joana Aparecida de Oliveira, de 67 anos, está internada há 21 dias, aguardando o procedimento após sofrer uma queda durante um acampamento em Santa Helena. Ela tentou se apoiar com o braço e acabou sofrendo uma fratura grave com deslocamento no ombro.
O primeiro atendimento foi realizado em Santa Helena, mas, diante da gravidade, a família decidiu transferi-la para Cascavel. A idosa passou pela UPA Veneza e pela UPA Tancredo, até ser encaminhada ao HUOP, onde permanece internada.
"Chegamos aqui na quinta-feira, marcaram a cirurgia para sexta. Minha mãe ficou em jejum o dia todo e, por volta das três horas da tarde, ainda sem comer nada, fomos informadas de que a cirurgia havia sido desmarcada. A enfermeira foi muito atenciosa, mas o médico foi grosseiro, sem profissionalismo. Falou alto com a minha mãe e não deu justificativa para o cancelamento", relatou Jocilene Borges de Oliveira, filha da paciente.
Segundo a família, a cirurgia foi marcada e cancelada três vezes. Enquanto isso, dona Joana segue internada, com dores e sem previsão para o procedimento.
"Eles marcam toda sexta-feira. Eu fico em jejum desde o dia anterior, e na hora dizem que foi desmarcado, que o médico viajou, que teve emergência. Eu acho isso um descaso. Não consigo comer, não durmo. Já pedi para ir embora, porque acho que tenho esse direito. Moro em Cascavel há 34 anos, pago meus impostos e acredito que mereço ser atendida", desabafou Joana, emocionada.
A equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do Hospital Universitário, que informou que a situação seria verificada.
Confira detalhes no vídeo:
Reportagem de Diego Hellstrom | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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