O Setembro Verde é voltado justamente para a conscientização da importância da doação de órgãos e de como isso reflete na vida de quem precisa. Mas, para que isso aconteça, é necessário um diálogo com a família.
A ideia é reduzir as longas filas de espera por transplantes, incentivando a doação. Ela só pode ser realizada após o consentimento de um familiar e, por isso, conversar sobre o assunto é fundamental.
O processo de doação começa quando a equipe médica indica o desligamento da sedação e constata a morte encefálica.
Uma estrutura que garanta eficiência na logística é essencial.
"O horário que é retirado aqui no hospital tem que ser perto do horário de voo, que muitas vezes é para outra cidade que é mais longe, para que lá esse paciente esteja pronto já para receber esse órgão", explicou Tatiane Tozo, coordenadora da Cihdott do Hospital São Lucas.
O Paraná ocupa a segunda colocação entre os estados brasileiros em volume de doações de órgãos, ficando atrás apenas de Santa Catarina. Mesmo assim, esse número pode crescer.
Quanto mais informação e conscientização, maior a chance de doações e a agilidade em salvar vidas.
Já dois pacientes são irmãos de rim: Laurí Cieslak e Lucimara Carneiro. A aposentada, de 60 anos, moradora do bairro Jardim União, em Cascavel, esperou um ano e sete meses na fila e, há um mês, foi transplantada, recebendo um novo órgão.
No mesmo dia, 10 de agosto, Dia dos Pais, o mesmo doador também ajudou Laurí, que aguardava há dois anos e sete meses.
Confira mais detalhes no vídeo:
Reportagem de Patrícia Cabral | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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