Os furtos de placas e letras de bronze, usadas para homenagear entes queridos, voltaram a ser registrados em cemitérios de Cascavel. Desta vez, o alvo foi o Cemitério São Luís, no bairro São Cristóvão, onde os crimes são frequentes.
As placas foram levadas e, em alguns túmulos, restaram apenas as fotos dos falecidos. O aposentado Osvaldo Garcia, que tem oito familiares sepultados no local, desabafou sobre a situação: "Isso aqui não é só uma vez, isso aqui é direto. A gente coloca e eles levam".
Segundo moradores, os furtos acontecem tanto de dia quanto à noite. Após as 17h, os portões são fechados, mas não há vigilância no interior do cemitério. A administração, responsável por 24 cemitérios no interior e quatro na cidade, reconhece as dificuldades de fiscalização, mas afirma contar com o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar. "Franqueamos a chave do cemitério para que a guarda possa entrar à noite e reforçar as rondas", explicou Odejalma Cordeiro, diretor administrativo da Acesc.
Como forma de prevenção, a orientação é que as famílias substituam as peças de bronze por materiais menos visados, como louça ou aço escovado, que também podem ser personalizados. "Quando alguém furta uma placa de bronze, não leva só o metal, leva a memória da família. É um desrespeito absurdo", completou Cordeiro.
Confira detalhes no vídeo:
Reportagem de Diego Hellstrom | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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