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MP recomenda barrar criação de 25 cargos comissionados na Câmara de Maringá

Projeto aprovado em regime de urgência pode elevar gastos com folha em mais de R$ 7,7 milhões até 2027


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Imagem: Marquinhos Oliveira/Câmara Municipal de Maringá

O Ministério Público do Paraná recomendou ao Executivo e à Câmara de Maringá que impeçam a criação de 25 novos cargos comissionados no Legislativo municipal. A medida é resultado de apuração da 20ª Promotoria de Justiça, que apontou irregularidades na tramitação e no conteúdo do projeto de lei aprovado em regime de urgência.

Caso a proposta seja sancionada, o número de cargos comissionados passaria de 109 para 134, gerando aumento superior a R$ 7,7 milhões nas despesas com folha até 2027. Dos novos cargos, 23 são de assessor parlamentar, um de diretor executivo e um de assessor de gabinete.

A Promotoria apontou falhas como o uso indevido de urgência especial, desproporção entre cargos efetivos e comissionados — atualmente são 75 efetivos e 109 comissionados — e falta de justificativa para a ampliação da estrutura.

O MP recomendou ao prefeito que vete integralmente o Projeto de Lei 17.582/2025. À presidência da Câmara, pediu que não haja tentativa de derrubar o veto, e, em caso de sanção, que o projeto seja revogado. Se devolvido, deverá ser arquivado.

Os presidentes do Executivo e do Legislativo têm cinco dias para responder à recomendação. O descumprimento pode gerar responsabilização dos envolvidos.

Ministério Público do Paraná | Catve.com

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