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Cascavel firma contrato de R$ 2,3 milhões com cooperativas para reforçar coleta seletiva

Seis cooperativas de catadores atuarão nos ecopontos da cidade


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Cascavel firmou contrato com seis cooperativas de catadores de materiais recicláveis para atuar nos ecopontos espalhados pela cidade, como o do bairro Santa Cruz. O contrato entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e as cooperativas tem duração de um ano e foi celebrado por meio de aquisição direta, com dispensa de licitação. O valor total é de quase R$ 2,37 milhões.

As cooperativas serão responsáveis pela prestação de serviços relacionados à coleta seletiva da cidade, incluindo recebimento, triagem, prensagem, venda e limpeza dos materiais recicláveis.

"A cooperativa tem que receber o material, triar, prensar, vender e fazer a limpeza", explica Maria José Santos, presidente da Cooperativa Cootacar.

O município também disponibiliza os caminhões utilizados nas coletas, bem como os espaços onde os trabalhos são realizados, que correspondem aos seis ecopontos de Cascavel:

  • Ecoponto Quebec: Coopere
  • Ecoponto Santa Cruz: Cootacar
  • Ecoponto Cascavel Velho: Ascacar
  • Ecoponto Melissa: Caremel
  • Ecoponto Brasília: Unicacoop
  • Ecoponto Manaus: Coopercaju

Para serem contratadas, as cooperativas precisaram atender a diversas exigências, como participar de chamamentos públicos, apresentar credenciamentos, documentação atualizada, licença ambiental, alvará de funcionamento e histórico de atuação.

"Temos que apresentar toda a documentação, cadastro no Sinir, prestar contas, entregar as notas fiscais assinadas pela diretoria e realizar a coleta em pontos institucionais com caminhões cedidos pelo município", detalha Michelly Chiari Lupke, técnica da cooperativa.

Além do pagamento pelos serviços, os cooperados recebem um valor fixo por tonelada recolhida, conforme o volume produzido e a unidade fiscal do município.

"Se não produzir aqui dentro, não recebe da prefeitura. Quanto mais você produz, mais tonelada vem. Se não produz e não gera tonelada, não adianta reclamar que veio pouco. A prefeitura paga pelo que foi feito", reforça Maria José Santos.

Confira detalhes no vídeo acima:


Reportagem de Patrícia Cabral | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA

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