Foto: Reprodução | Instagram @resgatejulianamarins
O corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu na Indonésia, chegou ao Brasil nesta terça-feira (1º) em um voo da companhia aérea Emirates Airlines.
O avião pousou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por volta das 17h. O translado seguiu para a Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ). O pouso no Rio estava previsto para às 18h30.
Após um pedido da família, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que cumprirá voluntariamente o pedido de realização de uma nova autópsia no corpo de Juliana Marins.
A solicitação foi feita pela Defensoria Pública da União (DPU) e a decisão da AGU já foi comunicada à 7ª Vara Federal de Niterói. O corpo passará por um novo exame na manhã desta quarta-feira (2).
De acordo com a DPU, há dúvidas geradas pela certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta, capital da Indonésia. A defensoria alega que o documento não esclareceu o momento da morte de Juliana após a queda na trilha do vulcão Rinjani.
A primeira autópsia da brasileira foi realizada na última quinta-feira (26) em um hospital na ilha de Bali. O legista responsável declarou que o falecimento teria ocorrido logo após a queda da jovem, ainda no sábado passado (21), devido a um forte traumatismo.
De acordo com o exame, a brasileira morreu por causa de múltiplas fraturas e lesões internas, não sofreu hipotermia e sobreviveu por 20 minutos após um trauma. O que não ficou claro é em que momento aconteceu essa lesão fatal, já que a jovem foi vista em três profundidades diferentes no penhasco.
Entenda o caso
A jovem de 26 anos foi encontrada sem vida no último dia 24 após sofrer um acidente na trilha de um vulcão no Parque Nacional do Monte Rinjani. Natural de Niterói (RJ), ela realizava um mochilão pela Ásia desde fevereiro.
A tragédia teve início quando a mesma escorregou e caiu. Não se sabe quantas quedas ela sofreu, mas a mesma foi localizada ao menos em três pontos diferentes do penhasco. No dia 21 de junho, após a primeira queda, foi filmada por um drone de turistas espanhóis se movendo, a cerca de 300 metros da trilha.
Na segunda-feira (23), um drone com sensor térmico a localizou imóvel. Ela havia escorregado ainda mais, e os socorristas não conseguiram chegar até Juliana Marins porque, segundo relataram, a corda disponível era curta demais.
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