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O Governo de Goiás decretou estado de emergência em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nesta segunda-feira (30/06), segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) goiana.
De acordo com dados da SES, o estado atingiu por sete semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos de SRAG acima do limite esperado. Em 2025, até o momento, o estado registra 6.743 casos, sendo 1.117 por Influenza, 306 por Covid-19, 1.486 por Vírus Sincicial Respiratório e 680 por Rinovírus.
Como reflexo direto do aumento de casos, as solicitações de internação hospitalar cresceram drasticamente, provocando impacto significativo nas taxas de ocupação dos leitos clínicos e de unidades de terapia intensiva (UTI), tanto nas unidades públicas quanto nas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A SES ressalta que o decreto de emergência possibilita a implantação imediata de leitos destinados ao atendimento de pacientes com SRAG, ação imprescindível diante do aumento expressivo da demanda por internações hospitalares associadas a quadros respiratórios graves, verificado de forma progressiva nos últimos meses.
De janeiro a junho de 2024, Goiás registrou 8.011 solicitações de internação por SRAG. Em 2025, no mesmo período, esse número chega a 10.676 solicitações, configurando um aumento de 33,27%.
Além do governo do estado, pelo menos 24 municípios goianos já solicitaram ao Ministério da Saúde recursos financeiros para conversão dos leitos de terapia intensiva adulto para atendimento de casos de SRAG.
A vacinação contra a gripe (Influenza) no estado começou no dia 1º de abril e, após 45 dias de vacinação voltada para os grupos prioritários, foi aberta para toda a população a partir de 6 meses de idade. No Brasil, a cobertura vacinal está em 42,03% e, em Goiás, em 38,96%, com 1.499.062 doses aplicadas.
"A Secretaria de Estado da Saúde alerta que a baixa vacinação aumenta a chance de os grupos de risco desenvolverem as formas graves da doença, o que pode comprometer a capacidade de resposta do sistema de saúde. Quando se observa os dados por faixa etária, a maior parte ocorre em crianças. Já em relação aos óbitos, a maioria é de idosos", informou em nota.
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