JC
Volume de chuva, rajadas de vento, vento constante. De olho nos números da estação meteorológica. Os dados são acessados em tempo real pelo sistema da Defesa Civil.
Segundo o relatório, de 27 de maio a 26 de junho, houve acumulado de chuva de 263 milímetros — situação avaliada como moderada, que vai até 353 milímetros. A partir de 400 milímetros o nível é considerado alto, e acima de 500, muito alto. Nesta quinta-feira (25), o acumulado em Cascavel passou de 33 milímetros.
O levantamento auxilia no acompanhamento de situações climáticas, previsão de volume de chuvas e execução de ações da Defesa Civil não só de emergência, mas também de prevenção.
Segundo o IPC (Instituto de Planejamento), os alagamentos estão relacionados à macrodrenagem dos locais e a estruturas antigas que não comportam mais a demanda de escoamento.
O IPC fez o mapeamento de 17 pontos críticos na cidade, cinco deles tratados como prioritários: dois no bairro Neva, um no Parque São Paulo, um no Centro e outro no bairro Canadá.
No início deste mês, alagamentos foram registrados em várias ruas da cidade. Um deles, na rua Salgado Filho. Um carro chegou a ser arrastado pela água da chuva na baixada do bairro Canadá. O motorista ficou ilhado até a chegada dos bombeiros. No local, há lixo espalhado, muitos entulhos, galhos e troncos de árvores.
Os pontos serão contemplados no planejamento para projetos e intervenções. Mas, além disso, segundo a Defesa Civil, outras adaptações serão indispensáveis.
Confira os detalhes no vídeo acima.
Reportagem de Patrícia Cabral | JC
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