Imagem: Reprodução/Redes Sociais
O corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi retirado na manhã desta quarta-feira (25), no horário local, de uma área de difícil acesso no Monte Rinjani, na Indonésia. A operação de resgate durou mais de sete horas e envolveu agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas).
De acordo com o chefe da Basarnas, marechal do ar TNI Muhammad Syafi’i, após ser removido do desfiladeiro, o corpo foi levado a uma base e será transferido ao hospital Bayangkara. As etapas seguintes, incluindo eventuais procedimentos de repatriação, ficarão sob responsabilidade das autoridades e da família da vítima.
A ação teve início nas primeiras horas do dia, com apoio de três equipes, entre elas integrantes do esquadrão Rinjani, especializado em missões de alto risco na região. Juliana estava a cerca de 600 metros abaixo do ponto onde sofreu a queda, o que exigiu planejamento logístico e grande esforço físico das equipes envolvidas.
A jovem foi localizada sem vida na terça-feira (24), após quatro dias de buscas. Nascida em Niterói (RJ), ela fazia uma trilha no monte quando se separou do grupo e caiu em um desfiladeiro durante a madrugada de sábado (21).
Inicialmente, ela chegou a ser localizada com vida por drones, no domingo (22), a cerca de 200 metros abaixo do ponto de queda. No entanto, a instabilidade climática e a inclinação do terreno impediram o acesso imediato. Nos dias seguintes, Juliana teria escorregado por mais 300 metros, dificultando ainda mais o resgate.
A mobilização envolveu autoridades indonésias, voluntários, guias locais, alpinistas e o apoio da embaixada brasileira. Familiares e pessoas que acompanharam o caso manifestaram críticas à estrutura da operação e à falta de clareza nas informações oficiais.
Imagem: Reprodução/Redes Sociais
Igor Vieira sob supervisão de Alexandra Oliveira | Catve.com
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