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Homem é atacado por cachorro durante atendimento no Samucão, em Cascavel

Vítima, de 28 anos, sofreu ferimento perfurante na mão e foi encaminhada à UPA Tancredo Neves


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Foto: Catve.com

Um homem, de 28 anos, foi atacado por um cachorro durante atendimento no Samucão, no bairro Parque São Paulo, em Cascavel, no oeste do Paraná, na tarde desta sexta-feira (20).

A vítima havia levado o próprio animal para uma consulta veterinária quando foi mordida na mão por um outro cachorro, de médio porte e raça indefinida (vira-lata).

O ferimento foi perfurante e a vítima precisou ser encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Tancredo Neves. A equipe do Corpo de Bombeiros fez o atendimento pré-hospitalar e não soube dizer se o cachorro que atacou tinha ou não um tutor responsável no local.

Protetoras de animais cobram melhorias no Samucão e na oferta de castrações

A preocupação com o atendimento oferecido pelo Samucão e pelo Castramóvel em Cascavel tem mobilizado protetoras de animais e representantes de ONGs que atuam na causa. O aumento de casos de abandono e a dificuldade no controle populacional de cães e gatos estão entre os principais pontos de reclamação.

De acordo com as protetoras, não é difícil encontrar animais vivendo nas ruas da cidade. Na última semana, por exemplo, cinco filhotes e a mãe foram abandonados na Estrada Chaparral, na continuação da Avenida Brasil.

Sensibilizados com a situação, produtores rurais acolheram os bichos. Outro caso recente aconteceu no fim de maio, quando um morador da área rural encontrou 11 filhotes abandonados.

Um dos animais não resistiu, dois foram adotados e os demais receberam cuidados com água e comida até a chegada de apoio da Polícia Militar e da Secretaria de Meio Ambiente.

Joece Caroline Pinz, que atua como protetora independente, relatou preocupação com a suspensão temporária dos atendimentos no Castramóvel. Segundo ela, algumas castrações têm sido feitas por meio de clínicas conveniadas, mas o serviço móvel, que antes realizava de 100 a 150 procedimentos por mês, continua parado.

Joece acredita que a falta das cirurgias agrava ainda mais o problema da superpopulação de animais nas ruas. No fim de maio, uma reunião entre representantes das ONGs, protetoras independentes e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente discutiu as dificuldades enfrentadas no setor.

Um dos temas foi o recurso de R$ 500 mil já repassado ao município para investimentos na causa animal e que, segundo as protetoras, precisa ser utilizado de forma mais efetiva. O gerente do setor de Bem-Estar Animal, Rafael Spinelli, informou que o Castramóvel está parado por falta de insumos, mas deve voltar a operar em até 50 dias.

Enquanto isso, os procedimentos continuam sendo feitos em clínicas conveniadas, com prioridade para animais de rua e de famílias inscritas no CadÚnico com cadastro atualizado. Além da castração, outra preocupação é com o Samucão, principalmente em relação aos medicamentos que os animais precisam após o atendimento veterinário.

Rafael explicou que o serviço do Samucão é voltado prioritariamente aos animais em situação de rua, mas garantiu que a equipe tem buscado soluções para melhorar a assistência.


Por Samuel Rocha | Catve.com

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